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Quando mudou musicalmente para o TikTok?

Publicado em 7 de agosto de 2024

Musical.ly já foi uma força dominante no cenário da mídia social. Tentaremos não te atingir com o trem da nostalgia, mas você tinha que estar lá.

O aplicativo foi usado para compartilhar vídeos de pessoas sincronizando músicas e sons. Os criadores de conteúdo do aplicativo eram chamados de Musers, a página For You era chamada de página de recursos e havia uma tabela de classificação que mostrava os principais Musers em todos os momentos.

Estamos fazendo todas essas comparações com o TikTok porque foi exatamente isso que o Musical.ly se tornou. No entanto, sua jornada para se tornar a sensação global chamada TikTok é uma história que você provavelmente deveria conhecer.

A ascensão do Musical.Ly

Lançado em 2014, Musical.ly rapidamente conquistou os corações de adolescentes e jovens adultos em todo o mundo. O foco principal do aplicativo era a sincronização labial e vídeos curtos de dança, com músicas populares. Sua interface amigável e ênfase na criatividade contribuíram para seu rápido crescimento. Em 2016, Musical.ly ostentava uma base de usuários de mais de 90 milhões, o que ameaçava derrubar um dos três grandes Instagram, Twitter e Snapchat.

O sucesso do aplicativo pode ser atribuído a vários fatores:

  • Design centrado no usuário: A interface intuitiva do Musical.ly facilitou aos usuários a criação e o compartilhamento de vídeos.
  • Ênfase na criatividade: A plataforma incentivou os usuários a se expressarem por meio de dublagem, dança e esquetes cômicos.
  • Forte construção de comunidade: Musical.ly fomentou o sentimento de pertencimento entre seus usuários, com recursos como duetos e desafios incentivando a interação.

A aquisição da TikTok

Num movimento estratégico para expandir a sua presença global, a gigante tecnológica chinesa ByteDance adquiriu a Musical.ly em novembro de 2017 por $1 mil milhões.

A ByteDance já possuía uma plataforma semelhante na China chamada Douyin ou TikTok. No entanto, teve dificuldades para se expandir para mercados estrangeiros e a aquisição do Musical.ly permitiu-lhe combinar os pontos fortes de ambas as aplicações para se tornar o fenómeno global que é hoje.

O nascimento de um novo TikTok

Em 2 de agosto de 2018, o Musical.ly se fundiu oficialmente com o TikTok, resultando em uma plataforma única e unificada. Essa transição foi perfeita para os usuários existentes, com contas e conteúdo migrando sem problemas para o novo aplicativo.

O TikTok herdou os principais recursos do Musical.ly, incluindo sincronização labial, criação de vídeos e uma forte ênfase no conteúdo gerado pelo usuário. No entanto, também introduziu novas funcionalidades, como formatos de vídeo mais longos, efeitos de realidade aumentada e ferramentas avançadas de edição.

O domínio global do TikTok

A fusão do Musical.ly e do TikTok provou ser um golpe de mestre. A plataforma combinada rapidamente ganhou força em todo o mundo, ultrapassando seu antecessor em termos de base de usuários e diversidade de conteúdo. O algoritmo do TikTok, que seleciona efetivamente o conteúdo com base nas preferências do usuário, desempenhou um papel crucial em seu sucesso.

Além disso, o foco do TikTok na construção de uma comunidade criativa por meio de recursos como duetos, pontos e desafios, herdados do Musical.ly para solidificar sua posição como plataforma líder de mídia social. O aplicativo se tornou um fenômeno cultural, influenciando tendências, música e moda em escala global.

Conclusão

Musical.ly foi um grande sucesso em sua época e, mesmo que alguns considerem a mudança pelas lentes da nostalgia uma mudança ruim, do ponto de vista empresarial, foi uma ideia brilhante. A fusão destas duas plataformas criou uma força poderosa que moldou a forma como consumimos e criamos conteúdo hoje.

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Escrito por:
AUTOR E EDITOR-CHEFE

Jessica é consultora, pesquisadora e editora-chefe do blog Buzzoid, especializado em mídia social, marketing e estratégia digital. Ela se formou no Antioch College e obteve seu MBA na Carroll Graduate School of Management do Boston College, especializando-se em Gerenciamento de STEM.

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